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Manuel Goded Llopis

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Manuel Goded
Manuel Goded Llopis
Nome completo Manuel Goded Llopis
Nascimento 15 de outubro de 1888
San Juan, Porto Rico
Morte 12 de agosto de 1936 (47 anos)
Barcelona, Catalunha, Espanha
Ocupação Militar
Serviço militar
País Espanha Reino da Espanha (1900–1931)
Segunda República Espanhola República Espanhola (1931-1936)
Espanha Espanha Nacionalista (1936)
Serviço Exército da Espanha
Anos de serviço 1900-1936
Patente General do Exército
Comando Chefe do Estado Maior do Exército Espanhol da África
Chefe do Estado Maior do Exército Central
Conflitos Guerra do Rife
  • Batalha de Alhucemas

Guerra Civil Espanhola

Manuel Goded Llopis (San Juan (Porto Rico), 15 de Outubro de 1882 - Montjuïc, 12 de Agosto de 1936) foi um general do Exército Espanhol que foi uma das figuras-chave na revolta de Julho de 1936 contra a Segunda República Espanhola democraticamente eleita. Tendo conduzido sem sucesso uma tentativa de insurreição em Barcelona, ele foi capturado e executado pelo governo Republicano. Anteriormente, Goded havia se destacado na Batalha de Al Hoceima na Guerra do Rife.

Primeiros anos

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Manuel Goded nasceu na cidade de San Juan, capital da Capitania Geral de Porto Rico, uma colónia Espanhola. Lá ele recebeu sua educação primária e secundária. A sua família mudou-se para a Espanha quando Porto Rico se tornou uma posse dos Estados Unidos como resultado do Tratado de Paris de 1898, que concluiu a Guerra Hispano-Americana. Na Espanha, ele matriculou-se e foi aceito na Academia de Infantaria, uma instituição militar.[1]

Carreira militar

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Guerra do Rife

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Goded formou-se na academia e foi designado para vários postos. Em 1907, aos 25 anos, ocupou o posto de Capitão. Em 1919, uma rebelião contra o domínio colonial Espanhol ocorreu no Marrocos Espanhol, um protetorado Espanhol. O líder rebelde na que também é conhecida como a Guerra do Rife, foi Abd-el-Krim.[2] Os Rifianos, como os rebeldes ficaram conhecidos, aniquilaram o exército do General Espanhol Manuel Fernández Silvestre na Batalha de Annual em 1921 e posicionaram-se para atacar o enclave espanhol de Melilha. Os Generais José Millán-Astray e Francisco Franco, fundadores da Legião Estrangeira Espanhola, lutaram contra os Rifianos em terra e em 1925, Goded liderou um desembarque anfíbio na Baía de Alhucemas (hoje conhecida como Baía de Al Hoceima) na conhecida Batalha de Alhucemas. Isto foi considerado como o começo do fim da Rebelião Rife. Em 1927, a rebelião chegou ao fim e a Espanha recapturou seu território perdido.[3] Goded foi promovido a Brigadeiro General e pouco depois foi nomeado Chefe do Estado Maior do Exército Espanhol da África.

Ditadura de Primo de Rivera e a Segunda República

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Goded no princípio apoiou a ditadura geralmente direitista de Miguel Primo de Rivera, estabelecida em 1923 com o consentimento do Rei Afonso XIII. No entanto, a eventual crítica de Goded ao governo levou à sua remoção do cargo.[4]

Em Maio de 1936, o Dr. Manuel Azaña tornou-se o segundo e último Presidente da Segunda República Espanhola. Goded foi nomeado Chefe do Estado Maior do Exército Central, mas foi novamente dispensado de sua posição após um conflito com o governo. Quando oficiais de direita suspeitos de conspirar contra o governo foram transferidos, ele foi exilado para um posto remoto nas Ilhas Baleares.[5]

Revolta de Julho de 1936 e a Guerra Civil

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Quando os generais anti-esquerdistas se rebelaram contra o governo da Frente Popular da Segunda República em Julho de 1936, Goded liderou sem sucesso as tropas na capital Catalã, Barcelona. A Catalunha, estando entre as regiões mais industrializadas da Espanha, era um reduto da esquerda organizada e as operações locais de Goded fracassaram. Ele foi capturado pelas forças do governo em 11 de Agosto e preso no navio a vapor Uruguai. Julgado por um tribunal militar republicano e obrigado a ordenar que suas tropas remanescentes, via rádio, se rendessem,[6] ele foi condenado a morrer por um pelotão de fuzilamento. Ele foi executado no dia seguinte em Montjuïc, em Barcelona.[7]

A morte de Goded não apenas decapitou a revolta Nacionalista em Barcelona, e assim na grande Catalunha, mas removeu um dos principais rivais pessoais e políticos do eventual líder do movimento, Francisco Franco.[8]

Referências

  1. Historia Arquivado em 2010-11-26 no Wayback Machine
  2. 1911 - 1927 Rif War / Second Moroccan War Arquivado em 2008-12-18 no Wayback Machine
  3. BETROTHED OF DEATH. The Spanish Foreign During the Rif Rebellion
  4. "Richard A. H. Robinson. The Origins of Franco’s Spain – The Right, the Republic and Revolution, 1931-1936. (Pittsburgh: University of Pittsburgh Press, 1970) p.28"
  5. «Manuel Azaña Díaz es». Consultado em 28 de Maio de 2016 
  6. «El Alzamiento del 18 de Julio en las capitales.». Consultado em 28 de Maio de 2016 
  7. «BIOGRAFÍAS DEL BANDO NACIONAL». Consultado em 28 de Maio de 2016 
  8. Payne, S.G. The Franco Regime, 1936-1975. Madison: University of Wisconsin, 1987. 101, nota 27.